domingo, 20 de outubro de 2013

PONTE



Talvez os corações sejam de pedra.
Como o é, meu, dos homens, dos animais.
Talvez tudo falhe
e uma imagem tela seja nossa esperança.
Atrações:
Ao meio duplicam-se as verdade.
Na madrugada chove ilusão.
Ao horário nobre
a ação é a pressão da mente.
E nada mais parece, respirar, mover-se
que uma amarra, farpada,
que nos mantém símios,
impulsivos, corroídos,
tortos, cheios de toques,
de meios termos, adquações.
E a vontade de viver além
seja um choro infantil.
Por um colo
de útero,
um breu, onde os olhos se escondam
mudos, taciturnos, assustados.
Sem esperança
pois ainda aquilo que se escreve
soa um ato impulsivo
um tremor fútil incontrolado.
também incerteza.
Os inconscientes não admitem!
as palavras, tão cautelosas são por si falhas. 
são mais rocha que água,
mesmo a mão de um nobel não pode as fazer fluidas
como é a complexa ação.

Tudo é um pouco medo
como uma filosofia ribosomica
Eis que choramos ao nascer.
Estamos ilhados em nós mesmos.
Uma ponte desfez-se na capacidade dos homens,
Ou fez-se frágil, 
como um ponto luminoso na floresta.
um reflexo na água corrente
Uma matéria orgânica fluorescente.
Uma lagrima divina.
Tudo está posto para dúvida.
Na alma humana corre esse rio da vida,
nadamos, 
mais ou menos sufocados
... as forças cansão mais não acabam,
como em um sonho.
vai um pouco mais, uma pouco mais...
nada! 

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