Apagadas pelas cidades mórbidas
Sempre maldosas aos olhos cansados
Desprevenidos dos bombardeios temporais
Rodando ponteiros
Mudando estações
Estranhamente das escolhas tomadas
- Não por mim, não por nós! -
As vezes acorrentar as mãos
Noutras rabiscar as cicatrizes
Outrora feitas por desgastes do tempo
Por entre frestas escuras das lamentações
Impregnados totalmente em um real deturpado
Sempre maldosas aos olhos cansados
Desprevenidos dos bombardeios temporais
Rodando ponteiros
Mudando estações
Estranhamente das escolhas tomadas
- Não por mim, não por nós! -
As vezes acorrentar as mãos
Noutras rabiscar as cicatrizes
Outrora feitas por desgastes do tempo
Por entre frestas escuras das lamentações
Impregnados totalmente em um real deturpado
Feito das propagandas novas,
Em cartazes inusitadamente carregados de dor
Dor dos outros,
Dor de nós!!
Sofredores silenciosos sobre as mesas Por entre as janelas falsas que não refletem o sol
Comendo mentiras, engolindo venenos.
Condenados a intensa prisão da vida moderna...
Armaram para nós!
Fizeram do dinheiro nosso deus
Fizeram da verdade uma mentira
Fizeram da guerra a nossa paz
Calaram o amor
Deixaram-nos sem ar
Somos marionetes
Das propagandas adoradas.
Sejamos ódio,
Sejamos dor.
Em cartazes inusitadamente carregados de dor
Dor dos outros,
Dor de nós!!
Sofredores silenciosos sobre as mesas Por entre as janelas falsas que não refletem o sol
Comendo mentiras, engolindo venenos.
Condenados a intensa prisão da vida moderna...
Armaram para nós!
Fizeram do dinheiro nosso deus
Fizeram da verdade uma mentira
Fizeram da guerra a nossa paz
Calaram o amor
Deixaram-nos sem ar
Somos marionetes
Das propagandas adoradas.
Sejamos ódio,
Sejamos dor.
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