Eis que a solidão arrebentou
Porta à dentro
Entrou como ciclone
Entrou como ciclone
E formou seu olho sob a cabeça
(PERTUBAÇÃO)
(PERTUBAÇÃO)
E o cume no coração
(DESESPERO)
(DESESPERO)
Chorou no vendaval
Transformou-o em furacão
Sugando vida para si
Sangrando as entranhas
Finalmente acaba
- Para deixar doer -
E sobra o gélido tempo...
A chuva torrencial
Levando os destroços
Além da vista
E o que se foi
Nunca voltará a ser
Mas tornará-se um impactante desconhecido
Deixado à mercê
Das vontades da Senhora ranzinza que não divide seu abrigo
Chamada Saudade.
(C.V)
(C.V)
Nenhum comentário:
Postar um comentário