Vez
em quando
Cultuo
amor e madrugada
como
irmãs gêmeas.
Unas
na ignorância
dos abismo metafisico.
Sinônimas
dotadas,
cada qual de próprio ego
ao
passo que
quando
querem distanciar-se
aproximam
e se
contrariam
complementam.
A
madrugada
escorre
languida
penumbra
e gélida,
desejosa
de esperança.
Consoladora
da dor,
pela
dor que cresce
mas,
certa que finda.
É
pedagógica
por
que consternas
em
seus porões
sem
médias,
a
medida é do açoite,
o
arrebate certo e esperado.
O
amor
flutua
e flora
fresco
e luzente.
Doí
de alegria,
torce
de paixão.
Queima
em brasa,
achega
em abraço
e
sossega em beijo.
É
prepotente de sua infinidade
e
afim do desespero
que
ri e encoraja.
Eis
que ambas dilatam
pelo
certo e incerto
o
tempo.
Enquanto
uma escura
turva
pela melancolia
outra
verte pela euforia.
Peca
uma pela autoridade
outra
pela ausência.
Mostra-se
uma pela presença
outra
pela ausência.
Ou
não
pois
há que se confundem...
caladas,
solitárias, sonambulas/
irresistíveis,
plenas e cativantes.
É
que o amor tem hábitos noturnos
e a
madrugada respira amor.
[L.B]
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