Pulsa,
Luz, em um
poste qualquer.
De pés
fincados
ora em
Código Morse.
Riscando em
preto e branco
quadros
ínfimos,
como nossas
expressões,
paixões,
razões...
devaneios.
No suspender
das luzes
quantos corações
fez saltar?
Na extinção
das sombras
quantos olhos
arregalar?
E no mistério
enérgico da sua sina
Vacilarão suspiros,
risos e medos.
Brevemente
escondidos.
Imediatamente
vistos.
Na eterna
variação do espírito.
[L.B]
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