sexta-feira, 29 de junho de 2012

CERTEZA



Sonhará o verme
Criado em sopas no estomago
Degustar verdades nas carnes do cérebro
Suculentos pedaços de contradição
Multiplicadas como fungos, frágeis, cinzas e epidêmicas.
Consciência fria, matéria liquida.
Ah! Recipiente de certeza
Lava sua alma,
Reza! Com presa, contempla, idolatra de pé;
Com fé! Crê, sente com os sentidos do teu mestre;
Obedece! Obsecado, versado sobre sua grandeza.
Ser ausente de fraqueza,
Franqueza universal, unilateral e imaculada.
Rato!
O verme frio logo subira sua garganta
Cessando o esgoto que corre em sua boca
Sufocando-te com o suco podre de suas entranhas
E mesmo a ti será estranho um porco. 
[L.B]

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