sexta-feira, 29 de junho de 2012

Rua crua.


Noite fria.
Sonâmbulo, com véu de garoa.
Caminhando entre velhos tortos,
Frientos, magros, calados!
Versados sobre a fome.
Jogados no canto

garotas, 
nos braços, marcas de um aranhão.
Forçado,
conjugado com ignorância, muda.
Nua como as pedras
que a fazem eco.
Grito agudo na rua
Clamor do beco.
Luz difusa na lagrima.
Espasmo!
[L.B]

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