sexta-feira, 29 de junho de 2012

NOITE


À noite!
Espaço de recomeço
de verdades do avesso certo.
Errante trato que traz apreço
e aperta o passo, aperta o abraço e oprime os olhos, vermelhos.
Apressa por força a lua,
Apressa por fome os ratos
e o pensamento, por simples solidão,
apressa ao desespero.
Estrago no tempo, disfunção da razão!
Loucura da noite.
Penumbra! Insana!
Disforma o rosto na escuridão da lembrança
Anabólico do amor.
Fé no nada.  
[L.B]

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