Soam.
Cálidas trombetas.
Tocando
ao horizonte, navios de madeira molhada
Tomba,
afoga-se o tombadilho. Oh! Mar em fúria
Cedo,
ruindo os pormenores,
doados
ao imenso azul.
Céu
e mar.
Cedo.
Ainda está?
Não
governas aqui, tempo,
São
febris tempestades, titãs do espírito,
intratáveis
ao seu consolo.
- Os
espíritos não se dobram
E não
vestem roupas perenes -
Cedo.
Admirado.
Inebriante
horizonte!
Pôr
e poente:
olhos
de estrela. Poética frieza,
(dos
cobertores velhos)
Rubra
face luz. Reluz cadencias
(das
águas mornas)
Tudo
nasce e morre em ciclo
Cada
morte é um sorriso,
cada
choro uma gestação.
Tudo
vive em mim
Onde
caibam, no peio
mar
revolto.
Dançam
cantos. Em outros cantos
de
memória.
Velamos
a veleidade.
Porque
é sempre cedo (ou tarde!?).
Param
as águas, paira o olhar,
exala
cheiro de chuva
e
o mar esconde sua devoção,
na imensidão das
sombras. [L.B]
Nenhum comentário:
Postar um comentário